terça-feira, 28 de junho de 2011

10 lugares que você nunca vai querer visitar

1 – O lixão do Pacífico
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No meio do Oceano Pacífico existe um enorme lixão flutuante, sua área é tão grande que se assemelha em tamanho ao estado Norte Americano do Texas. Essa enorme concentração de lixo é composta principalmente por plástico, lodo químico e outras coisas que não deviam estar por lá. Mas você deve estar se perguntado como tanto lixo está concentrado em um lugar no meio do oceano? Simples, as correntes marítimas convergem naquele exato ponto, levando tudo que encontram para lá.  

2 – Ilhas Izu
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Imagine viver em um lugar que cheira, o tempo todo, a peido. Esse é o lugar. As ilhas Izu são pequenas ilhas vulcânicas, localizadas no Japão. Devido ao vulcanismo constante, há muita emissão de enxofre, que é o que dá o cheiro do “pum”.  

3 – A Porta do Inferno
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Durante uma perfuração de Derweze no Turcomenistão em 1971, geólogos encontraram uma caverna subterrânea cheia de gás natural. O chão sob a plataforma de perfuração desabou, deixando um grande buraco com um diâmetro de cerca de 50 - 100 metros. Para evitar a descarga de gás venenoso, os cientistas decidiram atear fogo ao buraco. Geólogos esperava que o fogo iria sair em poucos dias, mas o local continua queimando até hoje.
Os habitantes deram o nome a caverna de “A Porta para o Inferno”. Como você pode ver na foto acima, o inferno é um lugar incrível, mas certamente que você não gostaria de visitar.

4 – Jardim Venenoso de Alnwick
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Inspirado no Jardim Botânico de Pádua, na Itália (o primeiro jardim botânico que foi criada para cultivar plantas medicinais e venenosas em 1500), o Jardim Venenoso de Alnwick (Poison Alnwick Garden) é um jardim totalmente dedicado às plantas que podem matar. Entre elas estão beladona, tabaco e mandrágora – e, atrás das barras, por razões óbvias, são encontrados maconha e coca.  

5 – Mina de amianto
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O amianto é um conjunto de minerais de silicatos muito apreciado por sua resistência ao fogo e boa capacidade de absorção. Contudo esse mesmo minerais são extremamentes cancerígenos. De tão perigoso que são esse lugares, foram proibidos na Europa toda, mas se você é maluco o bastante e quer visitar uma, basta ir para o Canadá. Durante o verão existem ônibus gratuitos (como se alguém fosse pagar) para você conhecer a mina que está em pleno funcionamento.  

6 – Ilha Ramree
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Crocodilos, malária, escorpiões venenosos. “Apenas” isso compõe os perigos dessa ilha. Mesmo assim você ainda pode estar achando que consegue ir lá e sair vivo. Saiba que durante a Segunda Guerra Mundial 2000 soldados japoneses fora enviados a ilha, apenas 20 voltaram.  

7 – Estradas Yungas
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Uma estrada boliviana em péssimas condições, a beira de um penhasco de no mínimo 600 metros, onde morrem, em um bom ano, 300 pessoas. Precisa de mais alguma coisa?  

8 – Os vulcões de lama do Azerbaijão
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Na primavera de 2001, a atividade vulcânica sob o Mar Cáspio ao largo da costa do Azerbaijão criou uma nova ilha. Em outubro do mesmo ano, houve uma erupção vulcânica impressionante no Azerbaijão em Lokbatan, mas não houve vítimas ou avisos de evacuação. Mas o Azerbaijão não tem um único vulcão ativo, pelo menos não no sentido usual da palavra. O Azerbaijão tem é vulcões de lama – centenas deles. Os vulcões de lama são os parentes pouco conhecidos da variedade mais comum, a magmática. Eles não são considerados perigosos, mas se você for pego perto de um deles na hora errada as coisas podem ficar ruins para seu lado.
A cada vinte anos mais ou menos, um vulcão de lama explode com muita força, disparando chamas centenas de metros em direção ao céu e depositando toneladas de lama sobre a área circundante.

9 – Zona de Alienação
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Zona de Alienação é um raio de 30 Km do centro do desastre nuclear de Chernobyl. Milhares de moradores se recusaram a deixar o local, mesmo sabendo do terrível perigo de viver em uma zona radioativa. Ao longo das décadas esta população foi diminuindo e hoje não passa de 400.  

10 – Ilha da Queimada Grande
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Esse fica aqui perto de nós. Nesse parque, que fica em São Paulo, é quase intocado, pois os cientistas acreditam que lá vivam cerca de cinco cobras por metro quadrado. Para piorar as cobras de lá são extremamentes venenosas, habitantes comuns de lá são as Víboras Pit, responsáveis por 90% das mortes por mordida de cobra no país. O lugar é tão perigoso que você precisa de uma permissão do governo para visitar.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Curiosidades sobre os meses do ano


Janeiro: É o primeiro mês do ano nos calendário juliano e gregoriano. É composto por 31 dias. O nome provém do latim Ianuarius, décimo-primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, o qual era uma homenagem a Jano, deus da mitologia romana. Júlio César estabeleceu que o ano deveria começar na primeira lua nova após o solstício de inverno, que no hemisfério norte era a 21 de dezembro, a partir do ano 709 romano (45 a.C.).
  • Fevereiro: É o segundo mês do ano, pelo calendário gregoriano. Tem a duração de 28 dias, a não ser em anos bissextos, em que é adicionado um dia a este mês. Já existiram três dias 30 de Fevereiro na história. O nome fevereiro vem do latim februarius, inspirado em Februus, deus da morte e da purificação na mitologia etrusca. Originariamente, fevereiro possuia 29 dias e 30 como ano bissexto, mas por exigência do Imperador César Augusto, de Roma, um de seus dias passou para o mês de agosto, para que o mesmo ficasse com 31 dias, semelhante a julho, mês batizado assim em homenagem ao Imperador Júlio César.
  • Março: O mês de março é o terceiro mês do ano no calendário gregoriano e um dos sete meses gregorianos com 31 dias. O seu nome deriva do deus romano Marte.
  • Abril: É o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do Latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão. É por esta razão que surgiu a crença de que os amores nascidos em Abril são para sempre.
  • Maio: É o quinto mês do calendário gregoriano e tem 31 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Bona Dea da fertilidade. Outras versões apontam que a origem se deve à deusa grega Maya, mãe de Hermes.
  • Junho: É o sexto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Juno, mulher do deus Júpiter.
  • Julho: É o sétimo mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Julho deve o seu nome ao imperador romano Júlio César, sendo antes chamado Quintilis em latim, dado que era o quinto mês do Calendário Romano, que começava em Março. Também recebeu esse nome por ser o mês em que César nasceu.
  • Agosto: Do latim Augustus, é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do imperador César Augusto. Este não queria ficar atrás de Júlio César, em honra de quem foi baptizado o mês de julho, e, portanto, quis que o “seu” mês também tivesse 31 dias. Antes dessa mudança, agosto era denominado Sextilis ou Sextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rômulo/Rómulo (calendário romano).
  • Setembro: É o nono mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Setembro deve o seu nome à palavra latina septem (sete), dado que era o sétimo mês do Calendário Romano, que começava em Março. Na Grécia Antiga, Setembro chamava-se Boedromion.
  • Outubro: É o décimo mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Outubro deve o seu nome à palavra latina octo (oito), dado que era o oitavo mês do calendário romano, que começava em março. Uma curiosidade é que outubro começa sempre no mesmo dia da semana que o mês de janeiro, quando o ano não é bissexto.
  • Novembro: É o décimo primeiro mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Novembro deve o seu nome à palavra latina novem (nove), dado que era o nono mês do calendário romano.
  • Dezembro: É o décimo segundo e último mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Dezembro deve o seu nome à palavra latina decem (dez), dado que era o décimo mês do Calendário Romano.
Curiosidade sobre o calendário:
Embora não houvessem comunicações e nem os povos antigos conhecessem outros modelos mais precisos para a contagem do tempo, foram os calendários mais simples como a lunação e os sete dias da semana que permitiram aos historiadores refazer em tempo real todos os eventos históricos.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Porque temos cera de ouvido?




O cerúmen ou cerume, conhecido popularmente como “cera” ou “cera de ouvido“, é uma secreção de cera proveniente das glândulas sebáceas que se encontram situadas no canal auditivo externo, denominado de meato acústico externo é produzido em pequenas quantidade, e sai espontaneamente. Têm função antimicrobiana, decorre do seu pH ser levemente ácido, eliminando grande parte das bactérias aeróbicas.
Algumas pessoas produzem essa secreção oleosa em grande quantidade, sendo umas das causas mais prováveis o excesso de limpeza  e alterações do organismo da pessoa que influenciam na fisiologia  da produção do cerúmen, criando um tampão que pode levar a surdez se não removido por um especialista.

O canal auditivo  contém uma variedade de estruturas especializadas que atuam em conjunto para produzir o cerume. Principalmente secretados pelas glândulas ceruminosas – cerca de 1.000 a 2.000 glândulas apócrinas tubulares e retorcidas estruturalmente semelhantes a glândulas sudoríparas apócrinas das axilas. Essas glândulas produzem peptídeos, onde a abertura das glândulas sebáceas no folículo piloso do canal secretam ácidos graxos de cadeia longa saturados e insaturados, escaleno e colesterol.
O alinhamento das células epiteliais do ouvido externo são virtualmente idênticos àqueles na superfície da pele. Assim, elas passam por um processo previsível de geração, migração para a superfície e eventual saída. Quando isso ocorre na pele externa, as células simplesmente caem. Entretanto, no ouvido, existe menor oportunidade para elas serem escoadas. Ao longo, essas células descamadas tendem a se acumular em camadas no canal auditivo, se tornando 60% do peso total do cerume. O cerume também contém lisozima, uma enzima antibacteriana capaz de destruir parede celular das bactérias. A genética confere uma diferença significativa no tipo de cerume. Caucasianos e afro-americanos possuem um cerume que é descrito como um tom leve de marrom escuro, pegajoso e cremoso. O cerume de asiáticos e nativos americanos é cinza ou bege, quebradiço e seco, devido a baixas quantidades de lipídios e pigmentos granulares.
O Cerume possui muitas propriedades úteis para o ouvido. Ele fornece ao canal auditivo externo uma barreira protetora que cobre e lubrifica o canal. Sua natureza pegajosa aprisiona objetos estranhos, prevenindo contato direto com diversos organismos, poluentes e insetos. O Cerume possuí também um pH ácido (entre 4 e 5). Esse pH é desfavorável a organismos, que pode ajudar a diminuir o risco de infecção do canal auditivo externo.
O cerume pode ajudar a diminuir o risco de otite externa aguda difusa. Nesta condição, o paciente sofre uma quebra na epiderme do canal auditivo externo, freqüentemente associada a métodos de limpeza auricular inadequados, como o uso de escovas, lápis, chaves e assim por diante. Se não existe uma camada de cerume protetora, organismos podem infectar a área. Os mais comuns são Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus. Se a umidade e temperatura forem propícias ao crescimento de organismos, o paciente irá desenvolver otite externa aguda difusa, também conhecida como Ouvido de Nadador.
A remoção do cerume pode ser perigosa, principalmente se métodos inseguros forem utilizados.
A cera de ouvido é uma importante defesa contra infecção. Sua remoção constante compromete a integridade das defesas do ouvido contra infecções e pode contribuir para o acúmulo de cerume, levando a dificuldades de audição.