As sepulturas mais doidas

Universos paralelos realmente existem?

Em 1954, Hugh Everett III, um jovem candidato ao doutorado da Universidade de Princeton, apareceu com uma idéia radical: a existência de universos paralelos, exatamente como o nosso. Esses universos estariam todos relacionados ao nosso. Na verdade, eles derivariam do nosso, que, por sua vez, seria derivado de outros. Nesses universos paralelos, nossas guerras surtiriam outros efeitos dos conhecidos por nós. Espécies já extintas no nosso universo se desenvolveriam e se adaptariam em outros e nós, humanos, poderíamos estar extintos nesses outros lugares.

Isso é enlouquecedor e, mesmo assim, compreensível. Noções de universos ou dimensões paralelos, que se assemelham aos nossos, apareceram em trabalhos de ficção científica e foram usadas como explicações na metafísica, mas por que um jovem físico em ascensão arriscaria o futuro de sua carreira propondo uma teoria sobre universos paralelos?

Com sua teoria dos Muitos Mundos, Everett precisou responder uma questão muito difícil relacionada à física quântica: por que a matéria quântica se comporta irregularmente? O nível quântico é o menor já detectado pela ciência. O estudo da física quântica começou em 1900, quando o físico Max Planck apresentou o conceito para o mundo científico. Seu estudo sobre a radiação trouxe algumas descobertas que contradiziam as leis da física clássica. Essas descobertas sugeriram que existem outras leis operando no universo de forma mais profunda do que as que conhecemos.

Em um curto espaço de tempo, os físicos que estudavam o nível quântico perceberam algumas coisas peculiares nesse mundo minúsculo. Uma delas é que as partículas que existem nesse nível conseguem tomar diferentes formas arbitrariamente. Por exemplo: os cientistas observaram fótons - minúsculos pacotes de luz - atuando como partículas e ondas. Até mesmo um único fóton tem esse desvio de forma. Imagine que você fosse um ser humano sólido quando um amigo olhasse você e, quando ele olhasse de novo, você tivesse assumido a forma gasosa.

Isso ficou conhecido como o Princípio da Incerteza de Heisenberg. O físico Werner Heisenberg sugeriu que, apenas observando a matéria quântica, afetamos seu comportamento; sendo assim, nunca podemos estar totalmente certos sobre a natureza de um objeto quântico ou seus atributos, como velocidade e localização.

A interpretação de Copenhague da mecânica quântica apóia essa idéia. Apresentada primeiramente pelo físico dinamarquês Niels Bohr, essa interpretação afirma que todas as partículas quânticas não existem em um ou outro estado, mas em todos os estados possíveis de uma só vez. A soma total dos possíveis estados de um objeto quântico é chamada de sua função de onda. A condição de um objeto existir em todos seus possíveis estados, de uma só vez, é chamada de superposição.

Segundo Bohr, quando observamos um objeto quântico, afetamos seu comportamento. A observação quebra a superposição de um objeto e o força a escolher um estado de sua função de onda. Essa teoria explica por que os físicos obtiveram medidas opostas em relação ao mesmo objeto quântico: o objeto "escolheu" estados diferentes durante diferentes medidas.

A interpretação de Bohr foi amplamente aceita e ainda o é por grande parte da comunidade que estuda física quântica, mas ultimamente a teoria de Everett dos Muitos Mundos tem recebido muita atenção.

Perguntas que a ciência ainda não respondeu

1) Como surgiu o Universo?

A teoria mais aceita atualmente é a do Big Bang, ela ainda não foi provada, mas cada dia chega-se mais perto de sua comprovação. Acredita-se que daqui a alguns anos seremos capazes de captar a luz do próprio Big Bang e enfim revelar o grande mistério da criação. Claro que muitos acreditam que Deus foi quem criou tudo, porém isso já não é parte da ciência
2) Quando começa a vida?
Essa discussão é tão polêmica que possivelmente varias vidas foram perdidas por causa dela. Muitos grupos de cientistas queriam se utilizar de células embrionários para ajudar a curar doenças, mas devido a falta de consenso do exato momento que a vida se inicia, o modo de obtenção de células troncos teve que ser mudado.
Mesmo sem uma resposta exata, existem alguns momentos prováveis para serem considerados o início da vida, seriam eles: a fecundação, o início da atividade cerebral, a formação sistema nervoso ou o começo da atividade cerebral. Entre esses quatros pontos, deve estar o exato momento do início da vida, porém responder com certeza, nem mesmo a ciência moderna consegue.

3) Quanto usamos do nosso cérebro? Essa é uma velha discussão, ainda sem resposta. Atualmente sabemos que nós utilizamos todas as partes do cérebro, mas é impossível determinar se usamos 15%, 30% ou 100% do potencial dele. Mas como o cérebro é uma órgão que está em uma rápida evolução, talvez não haja uma resposta certa.
4) A alma existe?
Segundo Duncan MacDougall a alma de uma pessoa pesa exatas 21 gramas e pode ser pesada normalmente. Se alguém conseguir medir o peso de uma pessoa com balanças de alta precisão na hora de sua morte, pode-se notar uma pequena diminuição no peso do defunto. Apesar disso não há nada provado, por isso a discussão em torno da alma ainda está em aberto.

5) Animais pensam? Os golfinhos talvez sejam os animais que mais se assemelham intelectualmente com a gente. Tamanha é sua inteligência, que os machos sempre chegam perto de embarcações e ficam fazendo piruetas, mas isso não é ao acaso. Eles fazem essa encenação para chamar atenção e afastar os barcos das fêmeas e filhotes. Por esse e outros motivos, acredita-se que alguns animais tem um certo tipo de pensamento, mas isso ainda não foi provado.
Fato interessante: golfinhos tem mais neurônios concentrados que nós.
6) É possível viajar no tempo?
Se você acredita que Einstein estava certo em sua Teoria da Relatividade, logo você acredita que é possível viajar no tempo. Segundo seus estudos, se uma pessoa viajar próxima a velocidade da luz durante um ano, ela voltará na Terra e terão se passado 100 anos. Contudo, viajar para o passado é uma impossibilidade, por que viola o princípio da casualidade. Por exemplo: se alguém voltasse no tempo poderia alterar o futuro de forma, que se ele alterasse um ponto chave, poderia não ter conseguido fazer essa viagem.
7) Existe premonição?

Você já deve ter ouvido mais de uma história de alguma mãe que sentiu algo de ruim antes de um filho morrer ou se machucar, muitas pessoas chamam isso de premonição e acham que é algo sobrenatural. Cientista chamam isso de lógica.
Nosso cérebro passa boa parte do tempo tentando descobrir o que vai acontecer no futuro, usando sua experiência e calculando probabilidades em determinadas situações de perigo. Esses seriam os motivos de as pessoas terem premonições, pois normalmente um pessoa não sente isso apenas quando acontece algo ruim, muitas vezes ela sente o perigo, mas como nada acontece a “premonição” acaba esquecida, mas quando isso ocorre junto com uma situação problemática fica gravado na nossa mente.
Apesar de a ciência ter uma boa explicação para as premonições, ainda não consegue provar seu ponto de maneira inquestionável.

8) A fé pode curar? Possivelmente não, mas com certeza ajuda. Estudos mostram que pessoas com fé ativam certas partes do cérebro, que ajudam na recuperação. Contudo, deve ficar bem claro, que fé sozinha não cura, apenas ajuda, pois essas pessoas tem mais esperanças e ficam mais calmas na situações de dificuldades.
9) Por que nos apaixonamos?
Não se tem idéia exata, mas acredita-se que isso aconteça quando diversos fatores se combinam. Nós temos uma tendência de criarmos uma cara metade e quando encontramos alguém que se encaixa no perfil que sonhamos, acabamos por o apaixonar. Mas o que faz esse sentimento despertar dentro de nós é uma mistério.

10) Quando e como o mundo vai acabar? A resposta mais provável é que o Sol vai engolir nosso planeta daqui a 5 bilhões de anos, quando o combustível que o mantem aceso acabar, causando o colapso de nossa estrela.
A Terra também pode acabar em um acidente cósmico causado por um asteróide, ou ET’s podem invadir e destruir nosso planeta, ou mesmo nós podemos destruí-lo sem querer, até mesmo Jesus pode descer dos céus e acabar com a “brincadeira”. Teorias existem aos milhares, certezas… nenhuma.